Um barulho no ouvido que persegue o paciente 24 horas por dia pode ser o zumbido, um mal que, para a Sociedade Brasileira de Otorrinolaringologia, atormenta cerca de 30 milhões de brasileiros e 17% da população mundial. Segundo especialistas, apesar de o problema ter cura em boa parte dos casos, alguns médicos e a maioria da população desconhece essa informação.
Um dos grandes problemas que os especialistas enfrentam no combate e conscientização do sintoma é a ideia de que o zumbido não tem cura. Essa desinformação leva vários pacientes a não procurarem auxílio médico e desistirem do tratamento. Porém, em cerca de 80% dos casos o distúrbio tem cura, e em casos mais graves o mal pode ser amenizado.
O zumbido é um distúrbio da audição, que consiste em perceber sons que não são gerados por uma fonte sonora física. Em consequência de uma perda na audição há o aumento dos impulsos elétricos que a via auditiva envia ao córtex cerebral, gerando os sons, que normalmente se assemelham ao chiado, apito, cigarra ou outros sons.
As causas do distúrbio são as mais variadas, a exemplo da exposição ao som alto por muito tempo, da perda auditiva parcial ou total, questões anatômicas referentes à face, pescoço, dentes e articulação temporo-mandibular (ATM), alterações nos níveis de triglicerídeos, pré-diabetes e alto consumo de cafeína. Podem incidir em qualquer faixa etária. Contudo, o problema é mais frequente na terceira idade, atingindo 33% dos indivíduos.
Não deixe o zumbido vencer essa batalha!